06 dezembro 2006

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1022

LITERATURA PARAENSE NA CASA DA CULTURA
A Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) recebeu 13 livros do autor paraense Salomão Laredo, que serão colocados na Biblioteca Municipal e no Arquivo Público. Estão sendo catalogados e ficarão a disposição dos leitores na Casa da Cultura.
O presidente da FCCM, Noé von Atzingen, disse que enviou a Salomão Laredo as obras publicadas pela Fundação, como Vocabulário Regional e Boletim Técnico. O autor retribuiu presenteando a Casa da Cultura com suas obras. Entre elas: Palácio dos Bares, Trapiche, Jibóia Branca, Boiúna-me, Marabaenses (abordagem literária sobre a construção de barcos em Marabá).
MATRÍCULAS NA ESCOLA DE MÚSICA
A Escola de Música “Moisés Araújo”, localizada na FCCM, faz a renovação de matrículas dos alunos até dia 15 de dezembro, quando encerra o ano letivo. No dia 15, os garotos fecham o ano com uma apresentação especial do musical “Canção da Momô” para o 52º Batalhão de Infantaria e Selva, a convite dos militares.
Do dia 02 a 15 de janeiro, a equipe da Escola de Música fará o planejamento e verificará as vagas para a criação de novas turmas, conforme informou a coordenadora Mirtes Emília. A partir do dia 15 de janeiro iniciam as matrículas para os alunos novatos. Um dos requisitos para participar é ser aluno matriculado na rede municipal de ensino.
MATRÍCULA 2007
A Semed definiu o calendário de matrículas escolares para 2007, em datas diferenciadas de acordo com o perfil do aluno.
1. De 19 a 22 de dezembro de 2006, são realizadas as matrículas para alunos aprovados na 4ª avaliação e aos reprovados direto sem recuperação;
2. De 2 a 5 de janeiro de 2007, as matrículas são para alunos aprovados após a recuperação e para os novatos vindos de outras escolas ou municípios.
O ano letivo encerra-se dia 15 de dezembro para os alunos que passarem sem recuperação. Quem ficar para a recuperação, só entra de férias em 29 de dezembro.
AÇOUGUES SE AJUSTAM
Depois de muitas reuniões e acordos entre a Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa), Sebrae e proprietários de açougues de Marabá, praticamente todos chegaram ao consenso de que realmente não há como fugir às normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quanto à melhoria do comércio da carne bovina, dotando os talhos de maior estrutura de higiene ambiental, pessoal e conservação do produto a venda.
De acordo com o coordenador da Divisa, Daniel Soares, muitos açougues já conseguiram a licença para funcionamento dentro dos padrões exigidos; outra boa quantidade está entregando a documentação com vista à licença; enquanto outra parte faz os ajustes com vista ao pleito.
Segundo os próprios açougueiros, o mercado é muito bom, daí a vontade de cumprir as exigências para não deixar o setor. Isso é mais visível em Morada Nova, onde dois açougues que funcionavam em casa de madeira, os proprietários resolveram construí-las em alvenaria. Adaptação que não seria possível não fosse à exigência da lei.
Um dos entraves para a organização dos açougues diz respeito à falta de recursos, que em muitos casos deve superar os 20 mil reais e a maioria não dispõe de garantias reais para oferecer aos bancos que se propuseram a financiar o setor, porém as linhas de crédito são menores para pessoa física e com juros mais elevados, não sendo conveniente para a maioria dos açougueiros.
Ainda conforme o coordenador da Divisa, os açougueiros têm até o final do ano para essa modificação em seus comércios, com tolerância até 15 de janeiro, quando a fiscalização passará a ser punitiva, ou seja, quem não teve condições de adaptar-se terá o estabelecimento fechado. Não se trata de uma implicância da Secretaria de Saúde, mas do cumprimento da lei com respaldo do Ministério Público do Estado.

MATADOUROS
A qualidade da carne a ser vendida a população marabaense, além de dos talhos higiênicos, deve ter uma procedência também de qualidade e inspecionada por veterinários. Esta etapa está a cargo da Secretaria Municipal de Agricultura (Seagri), que no momento conta com a parceria de um abatedouro, pertencente à família Mutran, localizado às proximidades da Rodovia Transamazônica; depois do quartel do Exército.
Diferentemente dos açougues, que alguns ainda estão em fase da adaptação à lei, o matadouro deverá entrar em funcionamento ainda nesta quinzena, porque faltava pouca coisa para cumprir as exigências. A equipe técnica do SIM – Serviço de Inspeção Municipal – já está pronta, aguardando os últimos ajustes para entrar em campo.
Segundo Rubens Sampaio, secretário municipal de Agricultura, a tendência é agregar outros matadouros ao sistema de abastecimento da cidade, que hoje deve consumir cerca de 120 reses/dia. Porém, a medida que os açougues deixem de comprar carne clandestina, esse volume deve aumentar consideravelmente. O matadouro dos Mutran tem capacidade para o abate de até 200 bois por dia.
Ainda de acordo com Rubens, um segundo matadouro teria condições de fornecer carne à Marabá, no entanto, por estar situado em área não muito distante do Aeroporto, dificilmente a Seagri irá optar por ele, em virtude dessa atividade atrair urubus, que podem ser prejudiciais às aeronaves, principalmente durante os pousos e decolagens.




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