ENTREGA DE KITS E UNIFORMES ESCOLARES
O prefeito Tião Miranda e a secretária de Educação Kátia Américo Garcia entregam kits e uniformes escolares no Ginásio Poliesportivo Renato Veloso (Fl 16), amanhã, 6 de março, às 8h. No espaço serão instalados brinquedos (pula-pula e escorregador) para a diversão da garotada.
Os uniformes e kits vão beneficiar cerca de 33 mil alunos da rede municipal de ensino da Educação Infantil ao 5º ano (Ensino Fundamental menor). Os uniformes escolares doados pela prefeitura são formados por 131 mil peças adquiridas através de licitação, custeadas com recursos do Fundeb.
Cada aluno vai receber duas bermudas e duas camisetas, sendo uma regata (para aulas de Educação Física), com logomarca da prefeitura e da Semed. Os kits escolares são compostos de uma mochila, um lápis, uma caneta, uma régua, uma borracha, um caderno (brochura).
III CONFERÊNCIA DE MEIO AMBIENTE
A secretaria municipal de Meio Ambiente (Semma) realiza amanhã, 6 de março, de 8h às 18h, a III Conferência de Meio Ambiente de Marabá, no auditório da Escola "Judith Gomes Leitão". As inscrições são feitas na Semma até hoje, mas quem quiser pode procurar a sede do evento amanhã, logo no início para inscrever-se.
O secretário de Meio Ambiente Antonio Rosa de M. Rodrigues informa que o evento é aberto a todos e tem como preocupação temática a preocupação com as mudanças no clima e suas conseqüências que se acentuam em todo o mundo.
Na conferência ambiental de Marabá serão escolhidos representantes para participar da Conferência Estadual de Meio Ambiente a ser realizada em Belém, de 7 a 9 de março, no Centro de Conferências da Amazônia no Hangar. Na ocasião serão aprofundadas as discussões sobre o aquecimento global e vão ser eleitos 46 delegados para representar o Pará com direito a voz e voto, na III Conferência Nacional de Meio Ambiente, em Brasília.
A programação da III Conferência de Meio Ambiente de Marabá é a seguinte:
Manhã
9h30min – Solenidade de abertura;
- Assinatura do termo aditivo de ampliação do convênio de descentralização;
10:00h – Palestra: Gestão Florestal e mudanças climáticas
- Ministrante Valmir Ortega
- Secretaria Estadual de Meio Ambiente – Semma
11:00h - Palestra: O desafio da gestão ambiental no município de Marabá
- Ministrante Antonio Rosa – secretário da Semma
Tarde
14:00h – Discussão do texto base da conferência e sistematização das propostas
17:00h – Eleição de Delegados
SÃO FÉLIX GANHA MAIS UMA ESCOLA EM BREVE
A Escola "Manoel Pioneiro", no núcleo São Félix, deve ser inaugurada pelo prefeito Tião Miranda dentro de alguns dias. A obra está quase pronta. Trata-se de uma escola com seis salas de aula, sala de professores, diretoria, banheiros, cozinha e área para a distribuição da alimentação escolar à garotada.
A coordenadora de ensino/Semed, Vera Froz, informa que em 2007 a escola funcionou em duas salas de aula, mas agora com espaço mais amplo terá condições de ampliar o número de alunos. Antes funcionava do 1º ao 5º ano e em 2008 funcionará até o 7º ano.
Sob a direção de Gracinete do Rosário Silva, o prédio escolar recebe adequações às necessidades da comunidade escolar e atenderá uma média de 350 alunos em três turnos. À noite deverá funcionar o ensino de Educação de Jovens e Adultos (EJA) para atender pessoas que precisam trabalhar durante o dia.
A secretária de Educação Kátia Américo Garcia explica que os alunos não terão o ano letivo prejudicado em virtude de começarem as aulas mais tarde. A Semed preparou um calendário especial para os alunos visando o cumprimento dos 200 dias letivos.
ESCLARECIMENTO
Sobre matéria publicada na edição 1.554, do Jornal Opinião, datada de 4 e 5 de março – "Sespa contesta números da dengue" – a coordenadora da Divisão de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Ana Raquel Miranda, tem os seguintes esclarecimentos a fazer:
1 – A afirmação do diretor técnico do CRPS da 11ª Regional de Proteção Social (11ª RPS), Demerval Bento da Silva, é intempestiva, porque o mesmo, segundo o diretor daquela regional, Luis Sérgio Matos, não está autorizado a falar por aquela repartição; também porque a SMS, em momento algum, afirmou que os diagnósticos de suspeita de dengue são absolutos de todas as ocorrências no município; e, ainda, porque tanto a população quanto o corpo técnico desta SMS sabe que parte considerável das pessoas com sintomas desta e de outras viroses não procura o serviço de saúde.
2 – Demerval reconhece que os dados da Divisão de Vigilância em Saúde são oficiais, mas questiona que não levados em consideração as pessoas com suspeita da doença atendidas fora da rede pública de saúde. Sua declaração é meramente especulativa, visto que as clínicas e hospitais privados são obrigados a enviar para controle do município todos os casos de dengue.
3 – Quanto à declaração de Demerval de que é irrisório o número de agentes de Endemias, pelo contrário, é mais do que suficiente. Estudo realizado ano passado, seguindo métodos do Ministério da Saúde, Marabá tem 63.014 imóveis, para isso seriam necessários apenas 115 agentes de endemias no município, ou seja, esse quantitativo é proporcionalmente maior do que o existe na capital do Estado, e onde está a maior ocorrência de dengue no Pará.
4 – Concordamos com a declaração de Demerval, quando ele diz acreditar que o problema de combate a dengue está no Ministério da Saúde, que segundo ele não estaria destinando recurso suficiente a um município do porte de Marabá; esquece-se, porém, que o Estado também não demanda recurso à altura, mas o município colabora com verba à saúde além do previsto em lei, com média superior a 17% ao ano daquilo que arrecada em recursos próprios.
5 – Também discordamos da avaliação de Demerval, quando diz que a equipe técnica da SMS não consegue avançar porque está desorganizada e desestruturada para oferecer atendimento de qualidade à população de Marabá. Todas as chefias de departamentos e divisões ligadas às atividades fins desta secretaria têm curso profissional e participam periodicamente de treinamentos, inclusive dos promovidos pela Sespa – Secretaria Executiva de Saúde do Estado do Pará. No entanto, a exemplo da saúde publica brasileira, e a nossa não é das piores, não existe recurso para oferecer excelência, mas o possível.
6 – A respeito do tratamento larvário, a distorção encontrada pela Sespa resulta da metodologia exigida de cada profissional daquela secretaria. Nossos profissionais, no entanto, seguem orientação que lhes foi transmitida por aquela secretaria, que talvez não venha atualizando periodicamente esse tipo de profissional.
7 – Acreditamos que o denunciante não esteja atento as ações educativas da SMS no combate à dengue. Como exemplo, semana passada, os alunos da Escola Darcy Ribeiro, no Novo Planalto, passaram um dia com os agentes de saúde e a confirmação da Divisão de Endemias, orientando de casa a casa a população dos bairros Novo Planalto e Liberdade, inclusive com distribuição de material educativo, coleta de lixo e outras atividades. Ações desse tipo têm sido realizadas também no meio empresarial.
8 – Com relação à falta de transporte, os agentes de endemias não têm problema, eles recebem vale-transporte para locomoção às suas atividades de campo. Ocorre, porém, que os servidores da 11ª RPS têm solicitado viatura exclusiva para fazer fiscalização das ações no município, o que nem sempre é possível, além de não ser obrigação da SMS, mesmo sendo o Estado parceiro nas ações de saúde.
9 - Quanto aos kits para trabalho em campo, em novembro passado, todos os agentes de endemias receberam material completo. Depois, algum servidor teve parte do material danificada, principalmente uma e outra lanterna, mas já estão sendo recompostos todos os equipamentos necessários.
10 – E, finalmente, com relação à declaração do vereador Maurino Magalhães, dando conta de que na Vila Capistrano de Abreu foram registradas, conforme sua afirmação, 100 pessoas infectadas pelo Aedes aegypti, informamos que tal informação é temerária, porque o vereador não fez nenhum exame naquela população para comprovar sua assertiva. No entanto, uma equipe da Divisão de Endemias já esteve naquela localidade no início de fevereiro, convocou a população para ir ao posto de saúde, mas somente uma pessoa pediu atendimento e não estava com dengue, mas somente resfriada. Importa citar que naquela localidade existe um posto de saúde que notifica à SMS os casos não apenas de dengue, mas de todas as doenças de notificação obrigatória.
ABANDONO DE TRATAMENTO
Pessoas acometidas por doenças infecto-contagiosas, a exemplo da tuberculose, costumam abandonar o tratamento pela metade, porque acreditam já estarem curadas. Mas, a doença pode voltar, e com resistência ao tratamento. No ano passado seis pessoas não concluíram o tratamento de tuberculose em Marabá, que de seis meses.
Também em 2007, ocorreram 67 curas, mas foram acrescidos 81 casos novos da doença, que somados a 10 ocorrências neste ano (até fevereiro) resulta em 56 pessoas em tratamento. Não houve óbitos diretamente relacionados a tuberculose.
Com a aproximação do Dia de Combate à Tuberculose, a acontecer em 24 de março, a Secretaria Municipal de Saúde está planejando uma campanha de combate a esse mal contagioso, que ceifa a vida de milhões de pessoas no mundo.
No Brasil, segundo a Sespa – Secretaria de Saúde do Estado do Pará – o Estado do Rio de Janeiro é campeão de tuberculose, ficando o Pará em segundo lugar. A doença, independente do clima, ataca em qualquer período do ano, mas está mais relacionada à pobreza e conseqüente má alimentação.
TEMPO E TEMPERATURA
Até sábado, 8, o site Climatempo prevê pouca chuva para Marabá e região. O volume médio diário de precipitação é de 9 milímetros, com acumulado no período de 46 mm. A temperatura máxima pode chegar a 34ºC nesta quarta-feira.
