16 janeiro 2007

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1043

MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
A Secretaria Municipal de Agricultura (Seagri) prossegue com a mecanização agrícola para o plantio de mandioca na zona de Brejo do Meio. No momento quatro PA’s (Projeto de Assentamento) estão sendo beneficiados: Palmeira Jussara, Belo Vale, Santa Rita e Burgo. As patrulhas mecanizadas devem concluir o serviço nessas áreas até meados de fevereiro, quando passarão a outras localidades na circunvizinha daquela vila.
Em função do período de colheita de grãos (arroz, feijão e milho) e também da época mais chuvosa, os trabalhos de mecanização deverão ser suspensos nos meses de março e abril, retornando no mês de maio. A intenção da Seagri é cultivar uma grande área de mandioca para abastecer uma fábrica de farinha, a partir do final deste ano, nas proximidades de Brejo do Meio, baseado num projeto de desenvolvimento sustentável, com apoio de ong’s e financiamento do Banco do Brasil.
Muitos agricultores estão participando desse projeto, cultivando pequenas áreas (dois a cinco hectares) em seus lotes que, somados, vão resultar na maior cultura de mandioca da região e não impede aos pequenos produtores plantar outras espécies como vêm fazendo.
REVITALIZAÇÃO DE HORTAS
A Seagri também está trabalhando na revitalização da horta as proximidades do antigo lixão, que abriga famílias de ex-catadores de lixo, residentes na Vila São José (Km 8 da Transamazônica), visto que de outros afazeres, a exemplo da criação de aves, eles reduziram a produção de hortaliças.
Segundo o titular da Seagri, Rubens Borges Sampaio, estão previstas nessa revitalização a expansão da área cultivável, treinamento aos micro-produtores e a utilização de plasticultura, que serve tanto para o controle da umidade, redução de pragas e proteção da chuva.
CRIAÇÃO DE FRANGOS
Em área contígua a horta a Seagri, com apoio da Secretaria de Obras, criou uma estrutura para a criação de galinhas de corte e postura, o que rende cerca de 500 aves a cada 60 dias, bem como uma significativa quantidade de ovos, que são vendidos na Feira do Laranjeiras.
Foi a maneira encontrada pela Prefeitura de Marabá para o incentivo de geração de emprego e renda a mais de 30 famílias que se ocupavam da cata de materiais recicláveis num lixão que fora desativado em 2003.
CASTANHA TEM PRODUÇÃO PREJUDICADA
Marabá que já foi o maior produtor de castanha-do-pará até a década de 1970, hoje amarga uma parca produção devido não só a devastação da floresta, mas também em função das castanheiras existentes produzirem de maneira incipiente.
Um projeto de beneficiamento de castanha da Seagri, criado no final do século passado, tem encontrado dificuldade de subsistir pela falta de matéria-prima, item não considerado ou talvez superdimensionado pelos técnicos na elaboração do projeto, que carece agora até mesmo de um reflorestamento, o que demandaria muito tempo.
Assim, imaginado para ser instalado num local, o projeto foi instalado noutro local, distante 200 quilômetros da sede município (PA Bandeirantes), mas não foi possível suprir a demanda da mini-fábrica de beneficiamento, porque embora seja a área que mais congrega castanheiras a produção também é irrisória.
Um convênio entre a Fundação Zoobotânica de Marabá e a Prefeitura, permitiu que os produtores rurais coletassem castanha em área daquela fundação, mas a produção também foi muito pouca este ano.
Segundo o Rubens Sampaio, o problema da produção de castanha-do-pará não está só na quantidade de árvores, mas na polinização das flores. “O besouro que faz esse importante trabalho também foi reduzido a poucos exemplares com as queimadas”, um prejuízo irreparável em conseqüência do elevado processo de devastação da flora e fauna da região.
ANO LETIVO 2007
Com o encerramento das matrículas para o Ensino Fundamental em Marabá em dia 5 de janeiro, alguns números surpreendem a equipe pedagógica da Semed. A primeira constatação é a grande transferência de alunos das escolas particulares para públicas. Em segundo lugar, pais que viajaram após o encerramento do ano letivo 2006 e não efetuaram as matrículas dos filhos, enfrentam dificuldades para achar vagas onde os garotos estudavam.
A secretária de Educação Kátia Américo Garcia informa que as aulas na rede municipal iniciam na próxima segunda-feira, dia 22 de janeiro, mas os preparativos para o novo ano letivo iniciaram ainda em 2006, com planejamento sistemático realizado por sua equipe junto à direção das escolas.
Kátia explica que a imigração de alunos da rede particular para a pública ocorreu com maior intensidade no 6º ano. “Muitos alunos terminam a antiga 4ª série nas escolas particulares e os pais procuram vagas nas escolas municipais. Isso acontece porque melhoramos muito a qualidade de ensino nos últimos anos em Marabá”.
Para garantir vaga para essa demanda que não estava programada, a secretária autorizou várias escolas a abrirem novas turmas, de acordo com a possibilidade de cada uma. “Ano passado, tivemos cerca 57 mil alunos na rede municipal, mas estamos preparados para receber até 60 mil alunos este ano”.
VAGAS NA REDE MUNICIPAL
Muitas pessoas procuram a Semed reclamando a falta de vagas em determinadas escolas. A Semed encaminha-as às escolas conforme o nº. de vagas existentes, observando o seguinte critério: busca vagas nas escolas mais próximas às suas residências. Caso não haja vagas em determinada escola, são encaminhadas para a mais próxima, pois as propostas pedagógicas da rede municipal são as mesmas. A Semed tem uma equipe de plantão apenas para resolver esses casos.
Sobre a falta de vagas em escolas como “Jonathas Athias”, “Anísio Teixeira”, “Geraldo Veloso” e “Pequeno Príncipe”, Kátia explicou que o problema afeta somente do 6º ao 9º ano, devido a reputação que essas escolas conquistaram na comunidade ao longo do tempo, o que faz com que sejam as mais procuradas nessa época. “Mas todas as escolas da rede têm a mesma orientação pedagógica e acompanhamento por parte da Semed. Criou-se alguns preconceitos sobre escola A ou B, mas primamos por qualidade em cada sala de aula”.
NÍVEL DO ALUNADO
A secretária de Educação Kátia Américo Garcia disse que as duas primeiras semanas de aula servirão para os professores fazerem um diagnóstico preliminar do nível dos alunos, avaliando questões básicas que devem ter aprendido na serie anterior. No final de janeiro, os coordenadores pedagógicos de cada uma das 39 escolas do 6º ao 9º ano reúnem-se com a equipe de formadores da Semed para discutir as questões metodológicas e didáticas à luz das competências e habilidades necessárias para cada disciplina.
Nos dias 8 a 9 de fevereiro, as aulas serão paralisadas para que a equipe pedagógica da escola reúna-se com professores para montar o planejamento anual.
SAÚDE BUCAL
A secretária de Educação Kátia Américo Garcia e equipe da Coordenação de Ensino reúnem-se hoje, 16, com o odontólogo Jorge Alberto Fonseca, da Divisão de Saúde Bucal/SMS, para tratar de uma programação a ser feita nas escolas em 2007, para a realização de um trabalho preventivo e de eliminação das doenças bucais.
Semed e Secretaria de Saúde traçam metas para dar continuidade ao levantamento epidemiológico em saúde bucal feito em 2006, prevendo visitas e procedimentos odontológicos nas escolas da rede municipal de ensino. O objetivo é realizar um trabalho para prevenir doenças bucais, eliminar a cárie e consequentemente melhorar a qualidade de vida da garotada.
No semestre passado, a equipe coordenada pelo odontólogo Jorge Alberto Fonseca atendeu mais de 6 mil alunos de 13 escolas, realizando cerca de 3.000 escovações supervisionadas, 6.600 aplicações tópicas de flúor, a mesma quantidade de consultas odontológicas e 665 palestras educativas.
PREVISÃO DO TEMPO
De acordo com canaldotempo.com as condições climáticas em Marabá, hoje, 16 de janeiro, são as seguintes: 31°C, sol encoberto e sensação térmica de 38°C, sujeito a trovoadas esparsas.

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