23 maio 2006

BOLETIM INFORMATIVO Nº 903

HMM ESTÁ SOBRECARREGADO
O secretário de Saúde Pedro Corrêa Lima disse que a falta de médico no Hospital Municipal de Marabá é uma inverdade, o que está acontecendo, de fato, é uma sobrecarga de demanda em função do atendimento a clientela de municípios circunvizinhos.
O secretário de Saúde informa ainda que a contratação de médicos, principalmente em algumas especialidades, não depende da vontade da administração municipal, mas sim da disponibilidade de profissionais que queiram vir trabalhar no interior do Estado, embora muitas vezes ofereça salários até melhor do que aqueles praticados na capital do Estado.
Também, observa Pedro Lima, que a prova do interesse pela contratação de novos profissionais para a rede pública de saúde foi demonstrada na realização de recente concurso público, cuja imprensa local teve livre acesso aos resultados, estando, portanto, sabedora do não preenchimento da maioria dos cargos oferecidos nas especialidades médicas.
Por fim, disse o secretário de Saúde, existe o possível e o ideal, o desejado. Em Marabá a administração municipal, com os parcos recursos do SUS, tem feito o possível para atender a população e tem reivindicado veementemente junto ao governo do Estado que ajude a melhorar a saúde nos municípios circunvizinhos, o que certamente fará com que reduza a demanda de pacientes em Marabá.

CONTROLE DA LEISHMANIOSE
Na sexta-feira, 19, uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deslocou-se até a região do Tapirapé para fazer reavaliação dos casos de leishmaniose descobertos no primeiro trimestre deste ano e que, devido à distância do centro urbano, aquela população necessita de maiores cuidados especiais.
Segundo a coordenadoria da Divisão Extramuro, 75% dos casos apresentados àquela época receberam alta por cura. No entanto, além dos pacientes ainda em tratamento, surgiram novas ocorrências da doença, cuja confirmação depende da análise de material coletado.
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas. É uma zoonose em franca expansão geográfica no Brasil, sendo uma das infecções dermatológicas mais importantes, não só pela freqüência, mas também pelas dificuldades terapêuticas, deformidades e seqüelas que pode acarretar.
Essa doença ocorre de forma endêmico-epidêmica, apresentando diferentes padrões de transmissão, estando muitas vezes diretamente relacionados às áreas de expansão agrícola, como é o caso da região do Tapirapé.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a LTA encontra-se entre as seis doenças infecto-parasitárias de maior importância. Distribui-se amplamente no continente americano, estendendo-se do sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. No Brasil, ela está presente em praticamente todos os estados, constituindo, portanto, uma das afecções dermatológicas que merece maior atenção.
Na década de 50, houve uma diminuição geral da ocorrência da LTA, porém o número de casos vem crescendo progressivamente nos últimos 20 anos, aparecendo surtos em todas as regiões brasileiras. Na Amazônia os surtos são associados à derrubada de matas para a agropecuária, construção de estradas e criação de povoados em áreas pioneiras. Desta forma, a doença que é uma zoonose de animais silvestres, acaba atingindo o homem ao entrar em contato com os agentes transmissores.

SMS LEVA SAÚDE A ZONA RURAL
Começou, 22, e prossegue até dia 5 de junho mais uma ação de saúde na zona rural de Marabá. A exemplo de outras campanhas, esta também será realizadas por duas equipes da móveis da Divisão Extramuro, as quais darão atendimento em 33 localidades. Ontem a Equipe I atendeu na Vila Monte Sonai e no PA Piquiá; hoje, 23, esse mesmo grupo deslocou-se para o PA Sombra da Mata.
Enquanto a Equipe II deu atendimento ontem no PA Cedrinho, das 8h ao meio dia de hoje; em seguida dirigiu-se ao PA Lageado, prestando serviço àquela comunidade no horário das 14h às 17h. Essa mesma equipe encontra-se nesta terça-feira atendendo a comunidade da Vila Novo Progresso.
O atendimento rural consiste de consultas de enfermagem, teste de glicemia e do pezinho, além da aplicação de vacinas, que têm como carro-chefe a antipólio, destinada a crianças de zero a cinco anos de idade. Na zona rural a campanha de multivacinação começa mais cedo, enquanto na área urbana tem como dia “D” 10 de junho.

NÍVEL DAS ÁGUAS
Desde o final de março às águas do Tocantins se mantêm acima da cota de alerta. Porém, tudo indica que desta feita voltará à posição normal, porque prossegue em vazante nas últimas semanas. Mesmo assim, devido a baixa relativamente pequena, o rio mantém-se com muita água neste final de maio. Hoje, pela manhã, a régua fluviométrica encontrava-se a 10,49 metros acima do normal.
De acordo com o Boletim da Eletronorte, até dia 28 deste mês, o nível do Tocantins deverá estar abaixo do nível de alerta, ou seja, menos de 10 metros.

PREVISÃO DO TEMPO
De acordo com o site www.canaldotempo.com, hoje, 23, a temperatura oscila entre a mínima de 23°C e 33°C. O tempo estará sujeito a trovoadas esparsas, com poucas chances de precipitação. A previsão aponta possibilidade de chuvas até dia 29 de maio, em seguida o tempo abre para parcialmente nublado.
Segundo o instituto de meteorologia Clima Tempo, Marabá terá terça-feira de sol e nebulosidade variada com pancadas isoladas de chuva. O volume estimado para hoje é de apenas 02 mm, seguindo assim até quinta-feira, podendo voltar a chover com maior intensidade a partir de sexta-feira, 26 de maio.
PREFEITURA DE MARABÁ Assessoria de Comunicação Social - Folha 31 – Paço Municipal - Nova Marabá. CEP 68.508-970 - (94) 3322-1140
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Agenor Garcia, J.B.Silva e Vânia Gurgel
Jornalistas

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