27 novembro 2006

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1014

IDOSOS TÊM PROGRAMAÇÃO FESTIVA
Na terça-feira, 28, a partir das 14, os cerca de 300 idosos que participam das atividades do Projeto Conviver, mantido pela Seasp – Secretaria de Assistência Social da Prefeitura – vão assistir ao 1º Concerto da 3º Idade, promovido pelos integrantes da Banda Shallon, no auditório Eduardo Bezerra, da Secretaria Municipal de Saúde.
Em verdade a Seasp tem 485 idosos cadastrados no Conviver, mas devido alguns estarem com idade muito avançada e às vezes até doentes, somente cerca de 300 são assíduos as atividades oferecidas, que vão desde lazer a noções de informática, alfabetização e artesanato.
Numa tentativa de levar o Conviver para a zona rural, a Seasp cadastrou também 100 idosos na Vila Brejo do Meio, os quais dependem de reforma de um prédio naquela comunidade para abrigar as atividades da turma da terceira idade. Além desses, o Conviver dá atenção a 28 idosos do Lar São Vicente de Paula, localizado na Folha 6, Nova Marabá.
Ainda como programação dos idosos, no dia 9 de dezembro, acontece a Confraternização da 3ª Idade, com um dia de lazer na chácara de Ronaldo da Yara, em São Félix. Na ocasião os idosos vão apresentar o Coral da 3ª Idade, peça teatral (presépio vivo), dança de carimbo e outras atividades. No dia 14 de dezembro, a confraternização acontece no Lar São Vicente de Paula, visto que a maioria dos internos não têm condições de locomover-se.
CTA COMEÇA LUTA CONTRA AIDS
O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) inicia na segunda-feira, 27, extensa programação de combate as DST/Aids em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a transcorrer em 1º de dezembro. Nos dias 27, 28 e 29, acontecem palestras em diversas empresas. Em contrapartida, essas empresas vão empenhar-se com o CTA na doação de gêneros alimentícios (cestas básicas) para distribuição aos portadores de HIV mais necessitados.
No dia 30, às 9 horas, sob o tema “Estigma da Aids”, acontece uma palestra no auditório Eduardo Bezerra, da Secretaria Municipal de Saúde. Na ocasião serão homenageadas as empresas que forneceram os donativos e conseqüente distribuição de cestas básicas aos portadores do HIV – vírus da imunodeficiência humana.
Encerrando as ações, dia 1º de dezembro, também a partir das 9 horas, na Praça Duque de Caxias, acontece exposição sobre o CTA com dados estatísticos, panfletos e cartazes sobre a Aids. Na ocasião, os estudantes que participaram do projeto para formação de jovens multiplicadores de informação sobre DST/AIDS, promovido pelo CTA, farão apresentações culturais (dança e teatro) a respeito do tema em questão.
Aids em Marabá – O último boletim do CTA referente ao período de dezembro/2005 a junho/2006, da conta de 219 portadores de HIV/Aids cadastrados em Marabá. O órgão de controle e combate a doença não dispõe de dados comparativos em termos quantitativos, visto que até o ano passado trabalhava com o acumulado das ocorrências.
No entanto, pode-se ver a incidência da doença por sexo, grau de instrução, bairros, faixa etária e outros. Exemplos: No que se refere à sexualidade, a maior incidência está com os heterossexuais, 182; homossexuais, 22; outros, 6. O sexo masculino é campeão, com 141 casos, enquanto o feminino conta com 78 pessoas infectadas.
Quanto a faixa etária, a maior incidência do vírus (129) está na faixa entre 26 e 40 anos; os mais jovens, menores de 15 anos, representam .. da população, ou seja, 6 pessoas; de 16 a 25, existem 25 infectados; e entre 41 anos, tem 59 portadores do HIV/Aids. Lamentavelmente, o HIV/Aids tem mais implacável nos menos instruídos: 176 têm somente o ensino fundamental; com ensino médio tem 26 infectados; 09 são analfabetos; 03 têm nível superior; e 05 ainda não estão definidos.
Aids no Brasil – Conforme Boletim Epidemiológico 2006 do Ministério da Saúde, divulgado na terça-feira (21), o Brasil conseguiu reduzir em 51,5% o número de casos de transmissão vertical do HIV (quando o vírus da Aids é passado da mãe para o filho durante a gestação, parto ou amamentação), no período de 1996 a 2005. No primeiro ano do levantamento, foram registrados 1.901 casos e, no ano passado, 530 casos. No primeiro semestre deste ano, foram somados 109 casos nesta categoria.
Embora a quantidade de portadores do HIV permaneça estável desde o ano 2000, o número total (433.067) de casos de Aids acumulado entre 1980 e junho de 2006 ainda é muito elevado. Em 2005, foram registrados 33.142 casos, com taxa de incidência de 18,0 - a menor desde 2002. A taxa de incidência é o número de casos registrados em cada grupo de 100 mil pessoas. Em 2006, nos seis primeiros meses, foram notificados 13.214 casos. Hoje, estima-se que aproximadamente 600 mil pessoas vivem com HIV e Aids no Brasil.
Ainda de acordo com os dados do Ministério da Saúde, foi observado que nas pessoas com 50 anos ou mais há tendência de crescimento da epidemia. Entre 1996 e 2005, na faixa etária de 50 a 59 anos, a taxa de incidência entre os homens passou de 18,2 para 29,8; entre as mulheres, cresceu de 6,0 para 17,3. No mesmo período, há aumento da taxa de incidência entre indivíduos com mais de 60 anos. Nos homens, o índice passou de 5,9 para 8,8. Nas mulheres, cresceu de 1,7 para 4,6.
Na população masculina, há discreta queda na taxa de incidência para cada 100 mil, que era de 22,5 em 1996 e foi para 21,9 em 2005. Nos adolescentes (13 a 19 anos) e adultos jovens (20 a 24 anos), as reduções foram maiores, no mesmo período. Nos adolescentes, a taxa caiu de 2,0 para 1,4. Nos adultos jovens, passou de 19,2 para 13,3.
Também de conformidade com o levantamento, nas mulheres a taxa de incidência saltou de 9,3 em 1996 para 14,2 em 2005. Há quedas discretas no número de casos em crianças menores de 5 anos, nas adolescentes e nas adultas de 20 a 29 anos. Nas mulheres com mais de 30 anos, há aumentos em todas as faixas etárias, confirmando o crescimento do número de casos de Aids na população feminina, uma tendência observada a partir da década de 1990.
PATRIMÔNIO CULTURAL
Também começa na segunda-feira, 27, e prossegue até 30 de novembro, a IV Semana Nacional do Patrimônio Cultural, promovida pelo Instituto Goiano de Pré-História e a Universidade Católica de Goiás. Participa do evento na capital goiana a servidora Hélida Leite, do Núcleo de Arqueologia e Etnologia da Marabá (NAM), localizado na sede da Casa da Cultura, participa em Goiânia, da
O evento aborda a discussão acerca das diversas formas de expressões da arte pesquisadas referentes à pré-história e antropologia. As palestras abordarão aspectos particulares e os procedimento teórico-metodológicos aplicadas no estudo da iconografia cerâmica na pré-história, na literatura de cordel e da música popular.
O presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), Noé von Atzingen, explica que o debate é importante para tratar das formas de expressão da arte referentes à pré-história e antropologia, oferecendo subsídios práticos e teóricos sobre a preservação e divulgação do patrimônio artístico e possibilita a socialização das diferentes produções artísticas do Brasil.
CASA DA CULTURA NO SIMPÓSIO DA AMAZÔNIA
Ainda com a participação da Casa da Cultura, acontece no período de 26 de novembro a 1º de dezembro, Genival Crescêncio, do Núcleo Espeleológico de Marabá (NEM/FCCM) participa do Simpósio Internacional de História da Amazônia, em Belém.
Na ocasião, Genival apresenta uma exposição sobre o tema a História da Espeleologia na Amazônia: os trabalhos espeleológicos no sudeste do Pará. A partir de pesquisas e fotos feitos em uma década.
ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS
A partir desta semana, a Secretaria Municipal de Educação recebe currículos de pessoas interessadas em trabalhar no projeto Vale Alfabetizar, que atua com alfabetização de jovens e adultos nas zonas urbana e rural. Para participar da seleção, o candidato precisa ter cursado o Magistério ou Ensino Médio e possua afinidades para trabalhar com jovens e adultos.
Os interessados devem procurar a coordenadora do projeto Vale Alfabetizar, Maria Nazaré Costa, na Semed, portando xerox do RG, CPF, comprovante de escolaridade e de residência. Os professores selecionados receberão durante a duração do curso uma bolsa no valor de R$ 120,00 mais R$ 7,00 por cada aluno matriculado, podendo cada turma dispor de até 25 alunos.
As aulas do projeto Vale Alfabetizar podem ser realizadas em escolas, associações e igrejas, contemplando jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de formação básica. Com uma população bastante flutuante, não há números precisos sobre o analfabetismo em Marabá. Além do Vale Alfabetizar, a Semed desenvolve também o programa Brasil Alfabetizado, que recentemente formou nove turmas.
A implantação desse projeto, em 2003, teve por objetivo contribuir para a erradicação do analfabetismo no país. Até julho de 2007, o Vale Alfabetizar vai beneficiar cerca de 120 mil jovens e adultos de 21 municípios dos estados do Pará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Sergipe.



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Jornalistas

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