BOLETIM INFORMATIVO Nº 1017

TIÃO EXPORTA TECNOLOGIA EM ARRECADAÇÃO
Depois que o prefeito Tião Miranda declarou na Amepa que os municípios não devem se acomodar a renda dos repasses de governo, a exemplo do FPM – Fundo de Participação dos Municípios –, mas sim aprimorar seus próprios sistemas de arrecadação. E que Marabá, já dispondo de um Centro de Arrecadação de futura Secretaria Fazendária, Darcy Lermen, prefeito de Parauapebas, mandou a Marabá seu secretário de Fazenda Marcelo Aires para conhecer o processo de arrecadação em curso que está sendo deslanchado em Marabá.
O prefeito Tião Miranda acompanhou Aires e sua comitiva ao Centro de Arrecadação e deu uma palestra sobre as providências em curso, dentre elas a aquisição de um link junto a Embratel e a compra de equipamentos de última geração para blindagem do sistema, não permitindo a invasão de intrusos; ampla reforma e ampliação do espaço físico. “Ninguém gosta de pagar imposto”, disse Tião, por isso que uma das providências é a criação de espaço confortável e atraente, com funcionários capacitados.
“O contribuinte ao perceber a boa atenção, eficácia e a segurança dos procedimentos, atende a todas as campanhas voltadas para a conscientização de que o pagamento de impostos é dever de toda a sociedade”, argumentou o prefeito, demonstrando em sua exposição que em algumas cidades do Triângulo Mineiro e do norte de São Paulo (as mais desenvolvidas), surgiram empresas especializadas na criação programas idênticos ao adotado em Marabá para cobrança eletrônica, via Internet, desses impostos e o sucesso do empreendimento foi sentido na arrecadação dos municípios.
Por sua vez, Marcelo Aires declarou que Parauapebas mesmo tendo grande arrecadação oriunda dos royaltes e repasses, deverá multiplicar a receita atual do município, só com a melhora do sistema de arrecadação, semelhante ao de Marabá, que eles pretendem instalar naquele município.
Depois de visitar o Centro de Arrecadação, Tião ainda levou os visitantes a conhecer o Aterro Sanitário, a construção de uma grande escola na Folha 6, várias pistas pavimentadas, a iluminação pública nas rotatórias e as praças que serão inauguradas até o fim deste ano.
RECURSO PARA HEMODIÁLISE
Devido a um corte no decorrer deste ano do recurso destinado ao serviço de hemodiálise em todo o Brasil, o que deixou Marabá sem condições de pagar esse serviço em Marabá. Em reunião da CIB – Comissão Intergestora Bipartite – ocorrida na semana passada, a Sespa – Secretaria Executivo de Saúde do Pará – solicitou ao Ministério da Saúde o retorno da verba que havia retirado de Belém e Marabá, o que corresponde a R$ 29 mil/mês para este município.
Mesmo havendo o retorno dessa importância, a qual não será retroativa, o município ainda fica a dever cerca de R$ 180 mil à Clínica de Doenças Renais de Marabá e fica sem recurso para expansão do atendimento a novos pacientes desse importante setor. Marabá e municípios circunvizinhos têm hoje 102 pacientes fazendo hemodiálise naquela clínica.
RAIVA ANIMAL
Esta semana mais uma cadela morreu no CCZ – Centro de Controle de Zoonoses – com suspeita de raiva, segundo diagnóstico de um veterinário daquele centro. Se confirmado em exame laboratorial este será o 18º caso da doença este em Marabá.
Amanhã, 30, será encerrada a campanha de vacinação anti-rábica na zona rural. Mais de 2.200 cães e 700 gatos, na última parcial haviam sido vacinados, passando para o total de mais de 32 mil animais, se somados aos imunizados na área urbana, dia 11 deste mês.
O CCZ prevê a divulgação da totalização dos dados até sexta-feira, 1º de dezembro.
URBANIZAÇÃO DE VIAS
A Prefeitura de Marabá, através da Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop), pretende desenvolver projeto de reurbanização da Avenida Getúlio Vargas desde a Orla do Tocantins até a Vila do Rato. Para tanto Tião Miranda vai realizar melhoramento no sistema de drenagem pluvial, iluminação, ajardinamento e recapagem asfáltica de todo o trecho.
O projeto denominado de “Portal da Orla”, já iniciado com a construção do muro de contenção no espaço onde existia os casebres que foram removidos, encontra como um dos maiores obstáculos a retirada de camelôs indevidamente localizados entre as avenidas Antônio Maia e 5 de abril. Os trabalhadores informais daquele perímetro estrangulam o trânsito, impedem a circulação de transeuntes e também desorganiza o comércio formal naquelas imediações.
Além disso, o grande colégio em frente aquela feira livre é prejudicado. Camelódromo em que, segundo pesquisa da Sevop, foi encontrada grande quantidade de bolivianos, que, aliás, vêm monopolizando o comércio de camelôs e invadindo outros espaços da cidade, a exemplo das calçadas de frente às casas bancárias.
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