05 outubro 2006

BOLETIM INFORMATIVO Nº 985

PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO
O presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá, Noé Von Atzingen, declarou por ocasião de realização de seminário realizado na UFPa/Marabá, que sítios arqueológicos importantes estão sendo destruídos na região, mostrando slides sobre vários tipos de cavernas espalhadas pelo sul do Pará (SerraPelada-Carajás) e até no Maranhão (Xambioá).
A fronteira agrícola e a ocupação destes espaços têm provocado a dilapidação dos sítios arqueológicos, enfatiza Noé. E mais, lembrou que outro problema ambiental sério é a poluição do “mais marabense dos rios”, o Itacaiúnas. Suas margens estão desmatadas por enormes fazendas de gado. Além disso, corta o Distrito Industrial de Marabá, cujas industrias estão depositando no seu leito detritos e água servida.
Temas como Direito Ambiental e povos indígenas, e Novos Temas de Direito Ambiental, também foram abordados no seminário. Noé exorta a sociedade marabaense a mover campanha no sentido de se criar uma consciência ecológica capaz de sensibilizar a todos para a necessidade de se preservar o Itacaiúnas.
RAIVA ANIMAL
A ação preventiva de bloqueio de focos da hidrofobia na Nova Marabá, nas áreas onde foram confirmados os casos da doença, já foi concluído. A cidade e campo passam por nova varredura vacinal no final deste mês. Trata-se da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação Animal, destinada aos cães e gatos de todo o país.
Aparentemente a situação está contornada. Porém, como aparecerem animais de até três anos nunca vacinados e o controle de foco depende do dono do bicho entregá-lo para ser imunizado, é importante, em caso de alguém ser agredido por anima de estimação (cachorro/gato), que procure um centro de saúde para receber orientação, se possível com o certificado de vacinação do animal, se houver, o que poderá definir o tipo de tratamento.
CARROCINHA
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está fazendo a captura de animais errantes três vezes por semana, principalmente nos horários de menor tráfego de veículos (das 4 horas às 7 horas). No entanto, caso haja necessidade, a pedido, poderá apreender cachorros de rua a qualquer hora diurna.
Para devolução aos proprietários é necessário o pagamento de multa e assinatura de termo de responsabilidade, dando garantia de que manterá o animal preso. Em caso de reincidência, são grandes as chances de o ser sacrificado ou doado a outra pessoa.
FESTA DO CAPS II
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) completa mais um ano na próxima semana. Para comemorar a data (10), que coincidentemente é também o Dia Mundial da Saúde Mental, está sendo ultimada uma série de atividades com participação da clientela daquele centro, sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde.
Sob o tema “Juntos Venceremos o Preconceito”, o CAPS vai oferecer a seguinte programação: Festival de Sorvete, teatro de fantoches, exposição de artesanatos confeccionados pelos pacientes, exposição de fotos e sorteio de brindes entre os participantes.
Os CAPS representam estruturas terapêuticas intermediárias entre a hospitalização integral e o acompanhamento ambulatorial, que se responsabilizam por atender indivíduos com transtornos psiquiátricos graves, através do desenvolvimento de programas de reabilitação psicossocial. Entende-se por reabilitação psicossocial a possibilidade de reverter o quadro psiquiátrico grave, com o aumento da sociabilidade do indivíduo com o mundo.
Desde outubro de 2004 o CAPS de Marabá funciona na Rua Rio Vermelho, 340 (Novo Horizonte), constituído na modalidade CAPS II, conforme Portaria 336 de 19 de fevereiro de 2002, ou seja, aquele destinado a municípios com população entre 70 mil e 200 mil habitantes.
A assistência é prestada a uma população adulta com transtornos mentais graves e persistentes, causadores de elevado grau de desabilitação do indivíduo, ou seja, limitação, perda de capacidade operativa. O atendimento abrange regime intensivo, semi-intensivo e não intensivo.
O CAPS tem como objetivo Promover a manutenção dos usuários no melhor nível de funcionamento e máximas condições de autonomia possível, para cada caso, evitando novas internações e visando a reintegração no seu grupo social, principalmente o familiar e, para isso, os familiares também são convidados a participar de várias atividades no CAPS, inclusive palestras, para aprenderem a melhor lidar com esse tipo de problema, sem a internação hospitalar.


PREFEITURA DE MARABÁ
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Agenor Garcia, J.B.Silva e Vânia Gurgel
Jornalistas

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