02 fevereiro 2007

BOLETIM INFORMATIVO Nº 1055

ISS ELETRÔNICO
Todos os contadores de Marabá estão convidados a participar neste sábado (3), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, de palestra proferida pelos consultores Marcos Aurélio de Paula, da Precisa (Uberlândia/MG) e Darci Aires, sobre o lançamento do ISS eletrônico no município.
O ISS eletrônico é um sistema informatizado que vai permitir ao contador/contribuinte transmitir dados, via internet, não necessitando ir mensalmente ao Centro de Arrecadação da Prefeitura prestar contas de blocos de notas fiscais de suas representadas.
Esse novo sistema terá como principais vantagens, além da rapidez e praticidade, a economia de tempo e deslocamento de pessoal. Trata-se de serviço pioneiro no interior do Pará. Foi implantado com sucesso em cidades como Uberlândia e Uberaba, em Minas Gerais.
CURSO DE VIOLÃO
Estão abertas até amanhã, 02, as inscrições ao curso de Violão da Escola Municipal de Música “Maestro Moises Araújo”, da Fundação Casa da Cultura (FCCM), que em 2007 completa 13 anos de existência, formando inúmeros músicos no decorrer deste período em Marabá, sendo ponto de referência para o conhecimento musical em nossa região.
Este ano a escola oferece 30 vagas aos interessados, distribuídas nos períodos matutino e vespertino. O curso terá a duração de dois anos sendo dividido em dois módulos. No primeiro, o aluno cria a base de sustentação necessária à trajetória do módulo seguinte, quando será mais aprofundada a linguagem musical como um todo, dando suporte ao aluno dar continuidade a seus estudos.
Os interessados deverão possuir violão, o que facilitará seu aprendizado, porque além das aulas, o aluno pode dar continuidade aos estudos em sua casa. Ele deverá também ter idade acima dos 12 anos de idade, ideal para o aprendizado do violão.
Segundo a Coordenadora da Escola “Moises Araújo”, professora Júlia Lino Barbosa de Sousa, o curso é fruto de parceria com a fundação Carlos Gomes, a qual custeia o instrutor de violão. O início das aulas está previsto para segunda feira (05). Os interessados deverão procurar aquela escola de música na FCCM, localizada na Folha 31 Quadra Especial, Lote 01 (Nova Marabá), no horário comercial.
RAIVA ANIMAL
Ainda sobre o surto de raiva animal em Marabá, embora tenham ocorrido 22 casos em animais no decorrer do segundo semestre do ano passado e ainda exista a suspeita de mais dois registros deste ano, não houve ocorrência deste mal em ser humano, mesmo tendo sido um razoável número de pessoas agredidas pelos bichos raivosos.
Segundo a enfermeira Cícera Lima, servidora da Divisão de Vigilância Epidemiológica da SMS, as pessoas que lidaram com os animais doentes foram procuradas em suas casas, analisado o histórico do envolvimento e, quando necessário, encaminhadas a tomar a medicação contra o vírus rábico. Quando se tratava de animal errante, também foi realizada pesquisa no entorno do local de ocorrência da raiva, para ver se alguém teria sido agredido.
A maioria dos animais raivosos foi pega nas casas de seus donos, sendo que parte deles não havia sido vacinada nas últimas campanhas. Como Marabá se localiza em área endêmica para a hidrofobia, devido à proximidade da floresta e conseqüente visita de morcegos hematófagos, os animais domésticos são facilmente contaminados. Por isso, o único recurso para evitar a proliferação do vírus da raiva é vacinar cães e gatos duas vezes por ano.
No meio urbano Marabá estava há quatro anos sem ocorrência de raiva. Acredita-se que parte da população tenha descuidado, ficando sem vacinar seus animais. Nos anos anteriores havia registro de doença somente na zona rural e em municípios circunvizinhos.
O surto de raiva foi objeto de publicação na coluna Repórter 70, de “O Liberal” de 31 de janeiro, mas o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), veterinário Walter Melo, informa que nenhum caso da doença foi confirmado este ano. Porém, no decorrer do segundo semestre de 2006 ocorreram 22 registros da doença, confirmados em laboratório. Na semana passada, foram remetidos 74 encéfalos para análise de rotina no Lacen – Laboratório Central – Belém, dentre os quais dois eram suspeitos de raiva.
Ainda segundo Walter, houve intenso bloqueio de focos do vírus em toda a área urbana, com vacinação de reforço em cães e gatos, o que reduziu a quantidade de animais infectados. Os animais possivelmente infectados em janeiro eram periodomiciliares, ou seja, ficavam parte do tempo na casa dos donos, mas tinham liberdade de sair a rua vez em quando.
HANSENIÁSE PODE MATAR
Referente a 2006 não ocorreu nenhum óbito em conseqüência direta da hanseníase em Marabá, embora três hansenianos tenham morrido por outros motivos. No entanto, é certo que a doença ainda mata muita gente mundo, principalmente quando associada com outros males.
Em verdade o cadastro do Departamento de Ações Básicas (DAB), da Secretaria Municipal de Saúde, registrou ano passado 368 portadores de hanseníase e não 358 como foi noticiado anteriormente. Esse número é resultado do acumulado de 2004 e 2005, visto haver pessoas com tratamento programado para até dois anos, devido às faltas e interrupções ao tratamento e respectivo período de avaliação desses pacientes.
Ainda no decorrer de 2006, ocorreram 16 transferências de hansenianos para outros municípios do Pará, seis para outros estados da federação e 310 pacientes obtiveram cura. O tratamento da hanseníase, hoje, na maioria das vezes, ocorre em seis meses e máximo de um ano. Nos últimos 20 anos, mais de 14 milhões de pessoas se curaram graças ao tratamento composto por vários remédios doados em parceria do laboratório Novartis e Organização Mundial da Saúde (OMS), colocados à disposição dos países onde a hanseníase é uma doença endêmica.
O mal continua sendo um problema de saúde pública no Brasil (2º lugar) e em outros oito países. Seis africanos: Angola, República Centro-Africana, Madagascar, Moçambique, Tanzânia e República Democrática do Congo. Também está presente no Nepal e na Índia, onde se registra o maior número de vítimas, cerca de 150 mil.
São sintomas da hanseníase: manchas brancas ou vermelhas, que não coçam, nem doem e são insensíveis ao calor e ao frio. Uma das formas de se descobrir a doença é espetar um alfinete sobre a mancha. Se a pessoa não sentir dor é sinal do mal de hansen, que é transmitido de pela respiração, através de contato íntimo e prolongado com um portador.
CEACA E CRAS
Mais uma vez é adiada a inauguração do novo prédio do Centro de Atendimento a Criança e o Adolescente (Ceaca), com o anexo do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social. Em virtude de ainda faltar à conclusão de algumas áreas exteriores, como um calçamento e ajardinamento, e também a área de exposição de trabalhos produzidos pelos beneficiados do Ceaca, a nova data foi fixado em 10 de fevereiro.
Segundo o titular da Seasp, Ronaldo Yara, o prédio foi construído em amplo térreo junto ao CAIC (Folha 13) e comporta, no que tange ao Ceaca, sala de aula, brinquedoteca, artesanato, sala de pintura, oficina de brinquedo, coordenação, atendimento, três banheiros (um para portadores de necessidades especiais), cozinha e sala de informática.
O CRAS terá sala de recepção, atendimento individualizado para psicólogos (2), assistente social (1). Todos os móveis e equipamentos já foram adquiridos, estando apenas na dependência da agenda do prefeito Tião Miranda para sua inauguração.
Além do atendimento fixo, o CRAS também está incumbido de trabalho externo com as famílias em situação de vulnerabilidade social daquela área. Os casos que não têm solução in loco, devem ser encaminhados para programas específicos na Seasp.
HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
Cerca de 75 pessoas participaram de uma palestra na manhã de ontem, 31, no auditório da SMS, proferida por Calos Rogério Ruiz, técnico da Johnson Diversey, sobre Higienização Hospitalar, com vista ao controle de infecção hospitalar.
Segundo Francisco Neto, técnico da representante da Johnson Diversey na região, a palestra é disposta em quatro tópicos: nutrição, lavanderia hospitalar; higiene clínica e limpeza em geral e higiene pessoal.
São parceiros no evento a Prefeitura de Marabá, através do Hospital Municipal; Hospital Regional, Climec, Hospital do Exército (Hgumba) e Clínica de Doenças Renais.

PREFEITURA DE MARABÁ
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Agenor Garcia, J.B.Silva e Vânia Gurgel
Jornalistas

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